A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira, dia 28, medida provisória que permite alterar a proporção de etanol anidro adicionado à gasolina. No artigo 9º, a MP 532 prevê agora adição de 18% a 25% de álcool anidro, ante os 20% a 25% em vigor até então.
Outra mudança estabelecida pela medida provisória altera o status do etanol. Antes encarado como produto agrícola, ele passa a ser visto como combustível. Com isso, e por intermédio da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o governo passa a ter mais controle do produto, inclusive sobre os estoques particulares.
Nos últimos meses, em razão de entressafra de cana e de problemas climáticos, houve redução na oferta de álcool e consequente elevação de preço nos postos. Com isso, a gasolina ganhou vantagem competitiva. Ocorre que a gasolina vendida no Brasil recebe uma parcela de álcool anidro em sua composição. E esse tipo de álcool também provém da cana. Isso estaria elevando os preços da gasolina, o que motivou o governo a reduzir a proporção mínima de álcool anidro de 20% para 18%.
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